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Roupa estendida não é sinónimo de "Sirvam-se à vontade!"

  • Pipa
  • 9 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Moramos há quase 4 anos na mesma casa e até agora temos ouvido os alertas dos vizinhos. Reclamam de roubos na rua, em plena luz do dia, ou até mesmo de lhes levarem roupas do estendal, onde as colocam para secar. Já nos têm feito alguns avisos e inclusive já nos preveniram em relação a uma mulher que nos andou a "tirar as medidas" a um par de calças, mas deve ter achado difícil e lá tentou a sorte (sem sucesso) num vizinho de uns prédios mais a baixo.


Mas o que fazer?


Temos que secar a roupa e não temos outra hipótese se não estendê-la. No entanto, faz hoje precisamente um mês que sentimos na pele a passagem à acção!

Pois é, estendemos a roupa, como fazemos sempre que a lavamos (óbvio) e quando a fomos apanhar, tínhamos lá o espaço e uma das molas partidas no chão.

Visto tratar-se de uma camisola de malha e com carapuço, o meu marido decidiu colocá-la num cabide (Sim, é ele quem estende a roupa. Um dia destes mostro-vos o porquê....), presa com molas, a apanhar sol, mas com intenção de a retirar da corda cedo, pois ficou com um 'feeling' que ainda lha iam tiram. Devem ter achado que, por estar num cabide, se tratava de uma peça "extra-boa".


ENGANARAM-SE!!!


Não é pelo valor da camisola em si, pela marca, ou pelas recordações que nos traz, até porque era do Lidl (passo a publicidade), foi barata e estava por estrear, mas roupa estendida não significa "Estamos a oferecer, sirvam-se!".

Revoltam-me estas atitudes de quem não dá valor a nada, não sabe viver em sociedade e que não se sabe colocar no lugar do outro...


Resta-me acreditar que lhe vão dar um bom uso e desejar que tenha sido para alguém a quem realmente faça falta, ou pelo menos mais falta que a nós.

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